terça-feira, 17 de junho de 2008

O 'modus vivendi' kinder ovo


Em matéria de kinder ovo, nada bate o governo Yeda: a cada dia os gaúchos são surpreendidos com um escândalo, um secretário demitido, uma nova investigação da Polícia Federal ou do Ministério Público.

O escarcéu de hoje ficou por conta do sumiço de R$ 18 milhões na contabilidade da Faurgs. Contratada pelo Banrisul para desenvolver projetos de modernização tecnológica por um valor de R$ 24,2 milhões, a fundação declarou uma receita de R$ 6,2 milhões. A diferença foi apontada no relatório preliminar do Tribunal de Contas do Estado

O novo escândalo foi noticiado hoje pelo jornal Folha de São Paulo. Outra irregularidade apontada foi a subcontratação, pela Faurgs, de empresas para desenvolver os projetos de modernização tecnológica. Segundo o TCE, a Faurgs fez uma intermediação de contratos celebrados de modo irregular, “uma fórmula encontrada para burlar o processo licitatório”.

A investigação do TCE foi motivada pelas denúncias encaminhadas pelo vice-governador Paulo Feijó (DEM), no final de 2007. Em conversa com Feijó, o ex-chefe da Casa Civil do governo Yeda, Cézar Busatto (PPS) reconheceu que o Banrisul é utilizado para financiar campanhas eleitorais.

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