Quem assisitiu o depoimento de Carlos Dahlem da Rosa ontem na CPI entende perfeitamente porque o Ministério Público não só denunciou o advogado à Justiça como o classificou como cabeça de um dos seis núcleos que gestaram a fraude no Detran.
Carlos Rosa ganhou R$ 5 milhões da Fatec; recebeu sem trabalhar durante oito meses depois de ser cedido da CEEE para a Casa Civil, durante o governo Yeda; é amigo íntimo da família de José Otávio Germano; disse que mantém relações cordiais com Lair Ferst e já foi advogado da Newmark Tecnologia, da Pensant, da Fundae, da Rio del Sur, além da própria Fatec.
Com exceção das fundações, todas as outras empresas foram sistemistas do Detran. Conforme a Polícia Federal, foi a partir de contratos superfaturados com as sistemistas que sobrou dinheiro para distribuir a propina.
Carlos Rosa é acusado de formação de quadrilha; locupletação por falta de licitação; peculato e corrupção ativa.
sexta-feira, 16 de maio de 2008
Advogado da fraude
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