segunda-feira, 5 de maio de 2008

Ainda faltam R$ 274 mil

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O tiro saiu pela culatra. Os deputados da base do governo que integram a CPI chegaram na sessão de hoje com uma informação que julgavam ser um grande trunfo: a Polícia Federal declarou que, nas investigações sobre a fraude do Detran, não há menção sobre um suposto cheque no valor de R$ 400 mil emitido por Lair Ferst e que teria sido usado para comprar a casa que a governadora adquiriu logo após as eleições de 2006.

A existência do cheque foi mecionada pelo delegado de polícia Luiz Fernando Tubino, quando ele foi ouvido pelos deputados da CPI.

A base do governo começou na ofensiva e terminou dando explicações. A Polícia Federal se manifestou única e exclusivamente sobre o cheque. Mas a verdade é que, somando todos os valores dos bens declarados pela governadora, o total é inferior ao pago pela propriedade, que teria custado R$ 750 mil.

Segundo a governadora, para reunir os R$ 750 mil, ela vendeu um apartamento de Capão da Canoa (R$ 140 mil), um apartamento em Brasília (R$ 206 mil, decontado a quitação da dívida junto à CEF), um carro (R$ 27 mil) e resgatou aplicações finaceiras (R$ 130 mil). Tudo isto junto dá R$ 503 mil. Considerando que ainda há R$ 27 mil que foram pagos de ITBI, faltam R$ 274 mil.

Mais um detalhe: o apartamento de Capão não poderia ser vendido por estar indisponível, em nome da construtura e não do casal Crusius.

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