As duas sindicâncias realizadas pelo governo do Estado para averiguar possíveis irregularidades no Detran não deram em nada. A primeira foi realizada em função da mudança da Fatec para a Fundae como prestadora de serviços ao Detran; a segunda para investigar contrato firmado entre o Detran e a Tops Consultoria Empresarial. As conclusões das duas sindicâncias não apontam a responsabilidade de ninguém, portanto não atendem ao interesse público.
A Tops foi contratada sem licitação para fornecer 150 palmtops para o Detran e desenvolver os softwares usados nestes aparelhos. A Procergs estava em condições de prestar este mesmo serviço ao Estado quase de graça. Mesmo assim, o presidente do Detran na época, Flávio Vaz Netto, descartou a companhia, optando pela Tops, que cobraria do Estado R$ 5,8 milhões.
Conforme notícia publicada hoje na zh online, Flávio Vaz Netto tinha conhecimento sobre o elevado custo da operação. Servidores do Detran relataram que chegaram a chamar a atenção sobre a inviabilidade de mudança do sistema de infrações tradicional para o informatizado, com uso de palmtops.
Mesmo assim, Flávio Vaz Netto escapou ileso das conclusões da sindicância. Com isto, ele conseguiu manter sua aposentadoria como procurador do Estado.
quinta-feira, 29 de maio de 2008
Sindicância fria, aposentadoria quente
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Um comentário:
Q VERGONHA, lembram do juiz "lalau"??? Nao faltava mais nada ao povo do Rio Grande. Essa canalhada esta enlameando séculos de nossa historia...serà q o $$ q desviaram compensa tamanha safadeza???
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