quinta-feira, 29 de maio de 2008

Sindicância fria, aposentadoria quente


As duas sindicâncias realizadas pelo governo do Estado para averiguar possíveis irregularidades no Detran não deram em nada. A primeira foi realizada em função da mudança da Fatec para a Fundae como prestadora de serviços ao Detran; a segunda para investigar contrato firmado entre o Detran e a Tops Consultoria Empresarial. As conclusões das duas sindicâncias não apontam a responsabilidade de ninguém, portanto não atendem ao interesse público.

A Tops foi contratada sem licitação para fornecer 150 palmtops para o Detran e desenvolver os softwares usados nestes aparelhos. A Procergs estava em condições de prestar este mesmo serviço ao Estado quase de graça. Mesmo assim, o presidente do Detran na época, Flávio Vaz Netto, descartou a companhia, optando pela Tops, que cobraria do Estado R$ 5,8 milhões.

Conforme notícia publicada hoje na zh online, Flávio Vaz Netto tinha conhecimento sobre o elevado custo da operação. Servidores do Detran relataram que chegaram a chamar a atenção sobre a inviabilidade de mudança do sistema de infrações tradicional para o informatizado, com uso de palmtops.

Mesmo assim, Flávio Vaz Netto escapou ileso das conclusões da sindicância. Com isto, ele conseguiu manter sua aposentadoria como procurador do Estado.

Um comentário:

Um Serrano a vela disse...

Q VERGONHA, lembram do juiz "lalau"??? Nao faltava mais nada ao povo do Rio Grande. Essa canalhada esta enlameando séculos de nossa historia...serà q o $$ q desviaram compensa tamanha safadeza???